sexta-feira, 8 de abril de 2011

★ Taylorismo, Liberalismo e a Crise de 1929 !

Taylorismo, Liberalismo e a Crise de 1929

A Crise de 29, momento de forte estagnação da economia, foi causada principalmente por dois fatores: o modelo Taylorista de produção e o liberalismo econômico.

O Taylorismo foi o modelo que consolidou o processo capitalista. Tinha como características:
• Padronização da produção em série para reduzir custos.
• Economia de mão-de-obra.
• Tem como objetivo aumentar a produtividade do trabalho.
• Trabalho de forma intensa, padronizado e fragmentado (“especialização” da mão-de-obra, trabalho repetitivo) para acabar com qualquer desperdício de tempo e aumentar a produção.
• Nega ao trabalhador qualquer manifestação criativa ou participação.

Contudo, os ganhos produtivos não resultaram num aumento salarial dos trabalhadores, o que reduziu o mercado consumidor interno dos EUA, de modo que o subconsumo não absorvia a superprodução resultante do aumento da produtividade. Mas para conter a crise, por que não foi reduzida a produção ? Não foi reduzida devido ao Liberalismo Econômico, um conjunto de princípios e teorias políticas que defendem a liberdade política e econômica, contrário à forte intervenção do Estado na economia. Porém o que realmente proporcionou a crise, foi a ideia central da doutrina liberal: a lei da oferta e da procura. Esta lei era baseada na ideia da autorregulação da economia, o que fez os industriais não intervirem nela pois mesmo com a redução das vendas e o aumento dos estoques, o problema econômico se resolveria. O que não aconteceu.

Em 1929, na “Quinta-feira negra”, milhões de títulos e ações foram colocados à venda, sem que aparecessem compradores. Os preços dos títulos desabaram. Houve uma sequência de falências, desemprego, crise alimentar e até suicídios. Entretanto, a partir de 1933 os EUA iniciaram sua recuperação econômica, a partir de medidas tomadas pelo presidente Franklin Roosevelt (New Deal), e pelo novo modelo produtivo, o Fordismo.

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