quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

★ Sistemas de Cultivo Agrícola !

Sistemas de Cultivo Agrícola

Agricultura Familiar ou de Subsistência ou de Roça:

» Visa atender às necessidades de consumo básicas dos agricultores e de suas famílias e é praticada em regiões muito pobres (ex: África).
» A mão de obra é familiar e é realizada em pequenas propriedades.
» Possui técnicas arcaicas (baixa produtividade). Quando há excedente, pode abastecer alguns centros urbanos (comércio local).

Agricultura Itinerante:

» O agricultor pratica a queimada (no início eleva a fertilidade do solo devido as cinzas orgânicas nutrirem o solo, mas o uso contínuo torna-se prejudicial) para preparar a área de plantio, que causa o esgotamento do solo. Isso força o seu abandono em busca de outra área a ser cultivada, onde a mesma prática se repete.
» Possui as mesmas características da Agricultura de Subsistência.

Agricultura de Jardinagem:

» É praticada no sudeste asiático, onde os verões são quentes e possuem elevada umidade (monções).
» É um modelo intensivo de produção, com muita mão de obra e pouca mecanização.
» Combina técnicas eficientes como irrigação, adubação, fertilização e terraceamento, aumentando a produtividade.
» Terraceamento: técnica agrícola de conservação do solo, destinada ao controle da erosão hídrica. É usada em terrenos muito inclinados. Consiste no aplainamento em degraus dessas superfícies inclinadas para que água e sedimentos sejam retidos.
» Predomina o cultivo do arroz (rizicultura), mas não é considerada monocultura, pois cultiva-se também vegetais.
» Ocorre em pequenas propriedades e predomina o trabalho manual (redução do uso de máquinas).

Agricultura de Plantation:

» Desenvolvida pelos europeus, esse sistema utiliza a monocultura voltada para o mercado externo (muito dependente deste mercado).
» É desenvolvida em grandes propriedades rurais (latifúndios).
» Possui muita mão de obra e alta produtividade.
» Uma conseqüência desse sistema é o abandono das lavouras de subsistência e a concentração da terra.
» Ex: cultivo de cana-de-açúcar no Brasil.

 Agricultura dos EUA (Belts):

» Utiliza muita mecanização e é altamente especializada.
» É voltada para o mercado externo e é um sistema muito competitivo.
» Predominam médias e grandes propriedades familiares que desenvolvem produções especializadas, que originaram os belts (cinturões agrícolas).
» Os belts são extensas áreas do território destinadas a um tipo de produto, ex: corn belt (milho).
» Os EUA são a maior potência agrícola do mundo

Empresa Agrícola:

» Sistema mais moderno que apresenta alto grau tecnológico, incremento de insumos, mão de obra assalariada e qualificada, alta mecanização e grandes áreas de produção. Destina-se a exportação.
» A alta mecanização gera desemprego estrutural, e consequentemente o êxodo rural e o inchaço das cidades.
» Predominam grandes propriedades.


Outras técnicas e atividades agrícolas:

» Rotação de Culturas: a rotação de diferentes cultivos impede a retirada precipitada dos nutrientes do solo, possibilitando sua reposição. Evita o desgaste do solo causado pela monocultura. Permite que o solo repouse.
» Pluriatividade: é quando  trabalhador rural divide seu tempo entre uma atividade agrícola (de subsistência) e uma não agrícola para complementar sua renda.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

★ 1ª e 2ª Revoluções Industriais !

1ª e 2ª Revoluções Industriais

A Revolução Industrial pode ser considerada um conjunto de profundas mudanças nos métodos de transformação de matérias-primas em produtos, a partir do trabalho humano. A Revolução Industrial deu início a uma era de grande prosperidade, possibilitando a consolidação do capitalismo, o aumento da produtividade, o desenvolvimento tecnológico e a formação de uma economia globalizada.

De acordo com o produto a ser fabricado, a indústria busca uma localização favorável, que reduza os custos produtivos e seja próxima de mercados consumidores, ampliando a produtividade. Essas necessidades das fábricas chamam-se fatores locacionais. Os principais são: matérias-prima, fonte de energia, mão de obra, mercado consumidor, infraestrutura de transporte, rede de comunicações e incentivos fiscais.

Tipos de Indústrias:

» Indústria de base ou de bens de consumo: transformam matérias-primas brutas em industriais para outros tipos de indústrias (ex: siderúrgicas e petroquímicas).

» Indústria de bens de capital: produz máquinas e equipamentos para outras indústrias.

» Indústria de bens de consumo: seus produtos são destinados ao abastecimento da população, ao mercado consumidor (podem ser produtos duráveis – ex: carros – semiduráveis – ex: roupas – e não duráveis – ex: alimentos).


1ª Revolução Industrial:

» Local / Época: Grã-Bretanha / Início do séc. XVII.
» Fatores determinantes: grande acúmulo de capital e riquezas como nenhuma outra potência conseguiu devido ao intenso comércio, ascensão da burguesia ao poder, disponibilidade de matéria-prima, mão de ora abundante (o que criou exércitos de reserva, que manteve baixos salários), mercado consumidor interno forte e jazidas de carvão mineral.
» Tecnologia: avanço nas técnicas e equipamentos para produção e descoberta das máquinas a vapor.
» Principal tipo de indústria: têxtil.
» Matéria-Prima: algodão e lã.
» Fonte de Energia: carvão mineral.
» Transporte: trens e barcos.
» Condições de trabalho: longas jornadas de trabalho, péssimas condições de higiene e salubridade, exploração, baixos salários e trabalho infantil/feminino.

2ª Revolução Industrial:

» Local / Época: EUA, Japão e Alemanha / 2ª Metade do séc. XIX.
» O porquê do pioneirismo dos EUA: colonização de povoamento, intensa acumulação de capitais, vitória da burguesia na guerra da independência e na guerra de secessão, predomínio da religião protestante e grande oferta de recursos naturais no território (abastecimento das indústrias).
» Fatores determinantes: descoberta do aço, do petróleo e da eletricidade.
» Tecnologia: avanço nas técnicas e equipamentos para produção e desenvolvimento do motor a combustão interna e eletricidade.
» Principal tipo de indústria: automobilística e siderúrgica.
» Matéria-Prima: aço, ferro e petróleo.
» Fonte de Energia: petróleo e eletricidade.
» Transporte: carros, embarcações, trens, aviões.
» Condições de trabalho: melhores que as da 1ª Revolução Industrial.
» Nessa fase houve também o aparecimento de modelos de produção e mudanças na doutrina econômica.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

★ A Evolução do Capitalismo !

A Evolução do Capitalismo

O Capitalismo é o sistema hegemônico mundial, e suas características são: tem como objetivo o lucro e a reprodução do capital, os meios de produção são de propriedade privada, predomina o trabalho assalariado e a sociedade divide-se em classes de acordo com a renda. O Capitalismo se desenvolveu em 3 etapas:

Capitalismo Comercial ou Pré-Capitalismo:

» Perdurou entre os séculos XV e XVIII (colonialismo).
» Durante essa fase ocorreram as Grandes Navegações (Portugal e Espanha buscavam uma rota para as Índias).
» Ocorreu na fase de transição entre o Feudalismo e o Capitalismo.
» Chama-se Capitalismo Comercial pois a circulação de mercadorias (comércio) era a principal forma de obtenção de capitais na época.
» Neste período a economia funcionava sob a doutrina mercantilista (forte intervenção do Estado na economia para desenvolver a nação e ampliar o poder do Estado) .
» Forte preocupação no acúmulo de riquezas e manter o superávit a partir de metais preciosos (metalismo).
» Para isso também foi comum a prática do Pacto Colonial (as colônias exportavam para as metrópoles com preço baixo e importavam da mesma com preço elevado)
» Essa acumulação primitiva de capital, entre outros fatores, possibilitou a ocorrência de transformações na produção e reprodução do capital, a partir da Revolução Industrial, iniciando assim a segunda etapa do capitalismo.

Capitalismo Industrial:

» Perdurou entre os séculos XVIII e XIX (surgiu com a Revolução Industrial).
» A Revolução Industrial modificou a forma de produzir, as relações de trabalho e a organização do espaço mundial. Também aumentou a produtividade, o lucro e a poluição. Com a Revolução Industrial a humanidade aumentou a capacidade de transformar a natureza, com as máquinas a vapor ou carvão mineral.
» A lucratividade passou a ser garantida pela mais-valia (parte do trabalho não paga ao trabalhador, ex: trabalha 8h e recebe 2h, o resto do tempo trabalhou de graça, esse é o valor não pago, uma exploração).
» Ascensão de uma burguesia industrial que era desfavorecida pela nova doutrina econômica, o Liberalismo Econômico (livre concorrência).
» No séc. XIX houve uma expansão da atividade produtiva pela Europa Ociedental, houve uma melhoria nas tecnologias já desenvolvidas, ampliando mais ainda a produtividade, o que ocasionou mais tarde a Segunda Revolução Industrial (com novas fontes de energia – petróleo e eletricidade - , novas matérias primas – aço – e tecnologias – motor de combustão interna). Sendo EUA e Alemanha os pioneiros.
» A expansão produtiva fez surgir a necessidade de novos mercados, novas áreas para investir e novas áreas fornecedoras de matéria-prima, o que fez com que as potências industriais européias iniciarem a expansão imperialista, na África (Conferência de Berlim: partilha africana) e na Ásia. O imperialismo gerou conseqüências humanas, políticas, sociais e econômicas deprimentes ao continente africano.
» A partir do imperialismo, houve a Divisão Internacional do Trabalho (DIT), que inseria diferentes países na economia capitalista de acordo com suas funções. As colônias forneciam matérias primas e as potências as industrializavam.

Capitalismo Financeiro ou Monopolista:

» Perdura do século XX até hoje (globalização).
» Se consolidou pós Primeira Guerra.
» Com a forte expansão da economia capitalista (devido à industrialização, globalização...) observou-se uma forte concentração de capitais, devido a grande concorrência existente. Isso favoreceu as grandes empresas, levando-as a fusões e incorporações.
» Nessa etapa ocorreu uma intensificação nos mercados de capitais (especulativo), pois diversas empresas venderam suas ações, e com isso houve o fortalecimento de bancos, bolsas e seguradoras.
» Em 1929 a superprodução industrial e agrícola, associada ao subconsumo e ao pensamento Liberal provocaram um período de forte crise, que teve como marco a quebra da bolsa de Nova Iorque, a Crise de 29 ou Grande Depressão, que começou a ser solucionada em 1930 com a política do New Deal do presidente Roosevelt.
» Grande desigualdade econômica e social.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

★ A Expansão Marítima e Comercial Européia !

A Expansão Marítima e Comercial Européia

O Reino de Portugal é reconhecido como o primeiro Estado Nacional centralizado. Esse precoce Estado Moderno lusitano se consolidou através da Revolução de Avis (1383-1385) e garantiu a existência de uma estabilidade política e paz social.

Como ocorreu essa Revolução: D. Fernando morre e sua filha Ana Beatriz (casada com o Rei de Castela, D. João I) assume, o que cria uma ameaça a autonomia portuguesa. De fato, a desconfiança era verdadeira e D. João I rompeu com a independência de Portugal e o invadiu, tentando anexá-lo. A resistência contra a agressão de Castela (Espanha) coube a D. João (filho bastardo do rei D. Pedro), e sua luta e da burguesia, camponeses e populares contra o domínio de Castela sobre Portugal ficou conhecida como Revolução de Avis. Os espanhóis foram derrotados, pois Portugal contava com a ajuda da nobreza inglesa. Os burgueses levaram D. João (que se tornou D. João I) ao trono (Mestre de Avis), e com sua posse o Estado português se forma efetivamente e dá condições para a expansão marítima.

Para chegar a essa condição de Estado centralizado houve um grande obstáculo também aos projetos de unificação política dos reinos da Península Ibérica (Portugal e Espanha): a presença muçulmana nessa Península, o que gerou um espírito de Cruzada (católicos x muçulmanos) ao processo de centralização. Portugal iniciou um processo de expansão da fé católica contra o islã (a ligação entre Portugal e a Igreja Católica seria também uma das características mais marcantes desse reino precoce). As Cruzadas favoreceram o reino, enriquecendo-o e consolidando o poder dos monarcas apoiados pelo clero católico e pela nobreza guerreira.

O Reino de Portugal também foi afetado pela crise do séc. XIV: problemas econômicos enfrentados pela nobreza, inquietação social de um campesinato explorado e o aparecimento da peste negra e seus terríveis efeitos demográficos foram algumas das conseqüências.

Após a Revolução de Avis, no consolidado Estado português, iniciou-se um projeto de expansão militar no norte da África (ligado ao espírito de Cruzada) para  conquistar a praça muçulmana de Ceuta. A primazia portuguesa, o seu pioneirismo marítimo pode ser explicado por alguns fatores: a formação precoce do Estado, técnicas revolucionárias de navegação (bússola, caravela, cartografia, Escola de Sagres – centro de estudos náuticos), a localização geográfica favorável e os interesses mercantis da burguesia, “por ouro e por Cristo” (metais preciosos e especiarias, encontrados nas Índias, região controlada comercialmente por árabes e italianos, o que fez os portugueses buscarem uma rota alternativa que contornasse a África – périplo africano).

A associação de Portugal com a Igreja Católica fica mais evidente com as bulas papais, havia a que autorizasse o rei de Portugal atacar, conquistar e capturar os bens e territórios dos descrentes e inimigos de Cristo. A relação Estado e Igreja era chamada Padroado.

A conquista de Ceuta foi apenas o primeiro passo, logo vieram a colonização das Ilhas Atlânticas e a passagem (superação) Cabo Bojador por Gil Eanes, graças a observação dos ventos alísios (Cabo Bojador: região ao entorno da África de difícil acesso). Depois houve ainda a superação do Cabo da Boa Esperança (outra região deste tipo porém mais ao sul da África), tudo isso para tentar alcançar as Índias e quebrar o monopólio das cidades italianas. Mais tarde, Vasco da Gama completa o trajeto português já iniciado e chega a região de Calicute (nas Índias).

Mas navegar em alto mar as vezes era problemático, devido as calmarias (ventos diminutos que dificultavam a navegação), as doenças (mais comum: escorbuto – falta de vitamina C) e os motins.

A centralização política do Estado espanhol, decorrente da união dos reinos de Aragão e Castela, possibilitou o início da expansão marítima espanhola, quebrando a exclusividade de Portugal no ramo. O projeto espanhol era dirigido por Cristóvão Colombo, que acreditava ser possível chegar às índias navegando a oeste. Mais tarde descobriu o Novo Mundo, o qual mais tarde chamou de América.

D. Manuel financiou a esquadra de Cabral, que também desejava chegar as Índias, mas, seguindo conselhos de Cristóvão e devido a descoberta da América, Cabral seguiu a oeste, e assim, acidentalmente descobriu o Brasil.

Mais tarde o Papa Alexandre VI propõe a Bula Intercoetera, um acordo que dividiria o mundo colonial conhecido entre Portugal e Espanha. A leste de uma linha imaginária traçada a 100 léguas de Cabo Verde pertenceria a Espanha, e a oeste a Portugal, que recusou o tratado pois queriam acesso às novas terras descobertas a oeste. Então, sem a intervenção da Igreja, Portugal e Espanha firmaram um novo acordo: o Tratado de Tordesilhas, que aumentou a área de acesso de Portugal para 370 léguas, e os espanhóis aceitaram pois já haviam descoberto ouro na área descoberta por Colombo, a América (ao norte).

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

★ O Feudalismo !

O Feudalismo

Idade Média: “período de trevas”, idade do catolicismo, fase de obscurantismo e teocentrismo, no qual todas as explicações naturais e sociais eram baseadas em Deus. Foi nesta fase que a Igreja Católica consolidou seu poder sobre a civilização ocidental. Isso se deveu a não existência de um poder civil organizado na época, que estruturou essa excessiva religiosidade medieval.

Como isso ocorreu: A queda do Império Romano no séc. V determinou uma fragmentação do poder público, produzindo um vazio de poder, ocupado depois pelas frágeis monarquias medievais (guerreiros, cavaleiros e senhores feudais). A Igreja Católica passou a exercer poder universal por toda a Europa Ocidental, valendo-se de meios coercitivos para isso (Tribunal da Inquisição e torturas: instrumentos judiciais para combater heresias). Mas a Igreja também exercia um papel regulador da sociedade medieval, através de regras morais que mantinham a ordem na época em que não existia um Estado com funções policiais.

Essa inexistência de um Estado Nacional criava um clima de insegurança, o que tornou o castelo um símbolo da Idade Média. Um castelo fortificado era a segurança que os camponeses pobres procuravam. Eram indefesos por não terem armas e eram reduzidos à condição de servos, colocando-se sobre proteção de um clérigo ou cavaleiro em uma relação de dependência mútua chamada feudo-vassálica. A sociedade era dividida de modo altamente hierárquico: Clérigos e Nobres representavam uma elite aristocrática que vivia da exploração dos demais membros da sociedade, o Campesinato, que trabalha para sobreviver e paga impostos com alimentos produzidos. A mobilidade vertical era praticamente inexistente e o nascimento determinava o seu local na sociedade.

A Idade Média era uma época em que a vida rural ainda era predominante. Sobre os feudos, eram a unidade territorial da terra, e quanto mais terra você possuísse, mais poderoso você era. A baixa produtividade agrícola (agricultura de subsistência, sem excedentes) causava fome, revoltas camponesas (jacqueries) e baixo nível de comércio também devido a insegurança social e ao desequilíbrio monetário (cada feudo emitia sua própria moeda).
A urbanização medieval foi herança das Cruzadas (expedições católicas com o objetivo de expulsar os muçulmanos da Terra Santa). Estas expedições provocaram a retomada do comércio da Europa Ocidental com o Oriente via mar Mediterrâneo através dos Italianos (negociavam em Jerusalém produtos do Oriente, como seda e especiarias), o que favoreceu o surgimento de uma nova classe de comerciantes: a burguesia.

Como essa classe surgiu: devido as novas técnicas de produção (como a rotação de culturas ou uso de artefatos para facilitar a agricultura)  que aumentaram a produção e consequentemente criaram excedentes, que passaram a ser trocados por outros alimentos entre os camponeses (para facilitar cunhavam moedas de ouro e passaram a trocá-las também). Para facilitar o comércio, os camponeses “marcavam” em certos lugares para se reunirem e fazerem trocas, eram as chamadas feiras, que se desenvolveram para vilas e mais tarde para burgos (cidades cercadas). Os habitantes dos burgos (comerciantes) eram os chamados burgueses.

Crise do séc. XIV: a fome, conhecida a muito tempo pelos europeus, foi agravada pela Peste Negra (morte de ⅓ da população européia sem distinção de grupo social). A doença agravou os problemas de produção de alimentos pois os camponeses foram dizimados, causando revoltas camponesas. Para piorar a situação haviam também as guerras (Guerra dos 100 Anos: França x Inglaterra disputando a região de Flandres, produtora de tecido e centro comercial ligada a França por vassalagem e economicamente à Inglaterra, a vencedora) e o esgotamento do metal precioso da Europa (comércio com os Italianos por produtos exóticos).